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sábado, 16 de maio de 2015

UNIÃO AFRICANA ADULTERADA


Antes era Organização da Unidade Africana (OUA), mais tarde, dia de hoje, ficou assim: UA (União Africana, em inglês, African Union), para aproximar-se da sigla dos padrinhos, UE (União Europeia, em inglês, European Union), A União Africana Adulterada. 
Na realidade, essa instituição foi criada em 25 de maio de 1963, pelos grandes “panafricanistas”, com intuito de se organizar e unir as forças braçais e intelectuais para se libertar da dominação imperialista, acima de tudo, solucionar todos os problemas implantados durante séculos da colonização exploratória. Aliás, séculos de mentiras, intrigas, que continua brotando até a data presente, pilhagens e vandalismos extremos, etc. Mas, infelizmente, as ideias primárias desses inéditos homens foram por água abaixo – A União Africana Adulterada.
Certamente o projeto dos imperialistas se concretizou, os verdadeiros líderes africanos, todos eles foram mortos, o “último” dentre eles, Kadafi, caiu em 2011, em uma conspiração denominada Primavera Árabe. Os atuais “líderes” que eles nos deixaram são todos adulterados. Puras marionetes. Educados e instruídos para aceitarem a ideologia das parasitas ocidentais como algo mais salutar que se pode imaginar – A União Africana Adulterada. 
 O pior de tudo, os auto-proclamados líderes, para legitimar a tal “marionetagem”, alegam-se paradoxalmente da pobreza. A pobreza que ninguém consegue explicar. Mas, provavelmente é a pobreza intelectual - A União Africana Adulterada. 
Atualmente, o maior problema do continente africano se assenta nas manobras remotas: os africanos se jogam contra os africanos, perseguição desenfreada, inveja, ódio e o incrível de tudo é a comercialização da pobreza. Sim, a comercialização da pobreza!!! Ah, sim! Você não sabe como funciona? Então, prossiga-se é fácil entender a ignorância dos líderes africanos, eles deixam tudo como está para continuar recebendo as papeladas de euros e dólares, que eles costumam chamar: ajuda dos “parceiros internacionais.” Ou seja, quanto mais a pobreza, mais as papeladas, simbolicamente valorizadas, caem, automaticamente, em suas contas, no exterior – A União Africana Adulterada. 
   Tal macaquice se reflete, principalmente, no Mar Mediterrâneo: crianças e jovens; mulheres e homens; etc. se jogam ou jogados como objetos, nas águas.  Óbvio. “O hoje lembra o ontem”. A diferença é que o hoje é perceptível, no que se refere à escravidão legitimada, apenas por 0,05% dos africanos - A União Africana Adulterada. 
Será que todas essas mazelas e a omissão da UA prejudicariam a “festagem” em nome da comemoração desse dia? Não. Festejar, nesse dia, é simplesmente um subterfúgio, uma desabrocha e exposição daquilo que é proveniente da natureza dos jovens africanos. O africano gosta de...  Pois é, comemorar para quê? Se a União Africana não conseguiu responder 0,01% da expectativa do povo africano. África Negra em particular - A União Africana Adulterada. 
Vinte e cinco de maio, deveria ser um dia oportuno, para nos manifestar a nossa indignação, erguer os cartazes à frente das embaixadas, mostrando a insatisfação que temos. Em vez de nos atolar em desfile de dança, de alcoolização, etc. O desfile que ridiculariza imperceptivelmente as sofridas crianças e, ao mesmo tempo, credencia as marionetes dirigentes africanos. Vamos lutar por uma África justa. Sendo assim, deixe de lamentar contra a mídia internacional, deixe choramingar e se dirija àquele que está administrando seus bens e, procuramo-nos afirmar os nossos valores: religiões, músicas, vestimentas, respeito, cordialidade, etc.  
Professor e escritor, Marcelo Aratum